domingo, 3 de maio de 2015

RESENHA: Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças

O filme Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças faz uma associação do ser humano com uma máquina qualquer capaz de armazenar dados e informações, pois nele, através de descobertas científicas e avanços tecnológicos, o ser humano tem a possibilidade de apagar da sua memória lembranças e sentimentos indesejáveis. 
Após o fim de um relacionamento contubardo, e com sensação de fracasso, Clementine, decide se submeter a um tratamento experimental onde todas as experiências vividas ao lado de Joel, personagem pricipal do filme, serão deletadas (assim como numa máquina) da sua memória. Ao descobrir tal iniciativa, Joel decide também esquecê-la, submetendo-se tambem ao mesmo processo experimental. Porém, um problema começa o afligir o personagem, pois ao ver as lembranças da amada sendo apagadas da sua memória, ele começa uma luta incessante para driblar os efeitos da máquina. Para isso Joel desenvolve uma metodologia em que leva Clementine para lembranças em que ela nunca esteve, para que estas imagens falsas sejam aniquiladas e não as verdadeiras.
A humanidade nunca esteve tão consciente acerca da dor e do seu próprio fim como na cultura moderna, buscamos de todas as maneiras meios de escaparmos das experiências dolorosas e tristes, direcionando nossas vidas para atividades que nos proponham prazer, daí a participação da tecnologia nas nossas vidas. Sendo assim, os avanços tecnológicos nos proporcionaram em muitas circunstâncias um aprimoramento da qualidade de vida, favorecendo assim a dinamização do tempo para o seu uso em atividades mais aprazíveis, bem como, para realizar o alívio de certas pressões diárias, como no caso do filme, onde a tecnologia se insere na realização do desejo dos indivíduos
É importante salientar que além de abordar o tema de tecnologia, o filme termina com uma surpreendente desfecho, onde é evidente a humanização dos personagens principais, pois apesar de se submeterem ao tratamento genético, optam por driblar tal experimento e recomeçar, mostrando que os sentimentos humanos conseguiram resistir à intervenção tecnológica.

Referência:
A liquidez do homem pós-moderno. http://filosofiacienciaevida.uol.com.br. 
Acessado em: 02 de maio de 2015, 18:30 h.


Componentes: Airloine Assis, Kézia Amorim, Naiara Rodrigues e Ravena Sousa.


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